A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira dois chefes da quadrilha que comanda ataques a São Paulo. Um deles, cujo nome não foi divulgado, foi preso em São Paulo e é irmão de um dos integrantes do bando que roubou o Banco Central em Fortaleza, em agosto do ano passado. O outro foi preso em Porto Alegre, é conhecido como Balengo, ou DL, e teria participado do seqüestro do repórter Guilherme Portanova e Alexandre Callado, da TV Globo.
A ligação entre a facção criminosa que domina o tráfico de drogas em presídios paulistas e o roubo ao BC no Ceará começou a ser desvendada com a localização de um cartão de telefone pré-pago deixado no local do crime. As ligações foram rastreadas e a PF descobriu que o bando planejava usar o mesmo método - de cavar um túnel para chegar ao interior do prédio - para assaltar o Banrisul e a Caixa Econômica Federal (CEF) em Porto Alegre.
A PF cumpre em São Paulo mais 12 mandados de prisão contra integrantes da quadrilha. Também foram expedidos pela Justiça três mandados de busca e apreensão de bens da facção criminosa, que vende por mês 130 quilos de cocaína em 50 presídios de São Paulo. Em Porto Alegre, foram 28 prisões.
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou que a prisão do grupo pode ser considerada o maior golpe contra a organização que age nos presídios paulistas.
- Foi um golpe muito forte porque eles são pegos no que têm de vital, que é a causa final do crime, o dinheiro. Então, essa operação os atinge fortemente - afirmou o ministro, que falou na sede da Polícia Federal em São Paulo.
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