A Polícia Federal (PF) desencadeou nesta sexta-feira a Operação Ouro Verde 2, para prender uma quadrilha acusada de derrubar ilegalmente 500 mil árvores na Floresta Amazônica. Funcionários do Ibama e da Secretaria de Meio Ambiente do Pará são acusados de fraudar a comercialização da madeira. Em Belém, já foram presas 12 pessoas. Em apenas uma das operações fraudulentas, o grupo teria obtido lucro ilícito de R$ 16 milhões.
No total, 150 policiais federais estão cumprindo 30 mandados de prisão e 34 de busca de apreensão, no Maranhão e no Pará.
De acordo com a PF, 155 empresários do setor madeireiro se beneficiaram do esquema. Primeiro, eles derrubavam a floresta, depois fraudavam a documentação necessária para transportar e comercializar a madeira, retirada ilegalmente.
No ano passado, o Ibama criou uma nova guia para evitar fraudes - o Documento de Origem Florestal (DOF). Emitido eletronicamente, ele permite acompanhar a madeira desde a extração até a venda final. Mas funcionários do próprio Ibama e da Secretaria de Meio Ambiente estavam fraudando o sistema.
Além de crime ambiental, eles teriam praticado corrupção ativa e passiva, estelionato, inserção de dados falsos em sistema de informações e violação de sigilo funcional.
Em outubro de 2005, a PF, o Ibama e os ministérios do Meio Ambiente e da Justiça realizaram a primeira versão da Operação Ouro Verde para combater práticas irregulares de exploração dos recursos florestais nos estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia. Na época, os envolvidos também eram acusados de falsificar o documento, chamado na época de Autorização para Transporte de Produtos Florestais (ATPF).
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