Câmara
Petista defende Vargas e diz que ele não fez lobby em ministério
Folhapress
Principal defensor do deputado André Vargas (sem partido-PR) na Câmara Federal, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) afirmou ontem ter convicção de que o paranaense não fez lobby no Ministério da Saúde para beneficiar o laboratório Labogen em licitações públicas. Segundo investigações da Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato, o Labogen foi usado pelo doleiro Alberto Youssef para lavar dinheiro. Vaccarezza é uma das testemunhas de Vargas no processo do Conselho de Ética que investiga a quebra de decoro parlamentar do paranaense por sua relação com o doleiro. Apesar de defender Vargas, Vaccarezza confirmou que já presenciou Vargas e Youssef conversando.
US$ 5 milhões de João Procópio Junqueira Pacheco, preso ontem, já haviam sido bloqueados pela Suíça.
A Polícia Federal (PF) prendeu ontem, em São Paulo, o executivo João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado, suposto colaborador do doleiro preso Alberto Youssef principal alvo da Operação Lava Jato, investigação da Polícia Federal sobre lavagem de R$ 10 bilhões deflagrada em março.
No fim de maio, autoridades da Suíça bloquearam US$ 5 milhões de uma conta ligada a Procópio, que está entre os 46 indiciados pela Polícia Federal no inquérito da Lava Jato. Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa também estão entre os indiciados.
Os alvos da operação foram enquadrados por formação de organização criminosa, crimes contra o sistema financeiro nacional (operar instituições de câmbio sem autorização, falsa identidade em contrato de câmbio e evasão de divisas), falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Costa teve US$ 23 milhões bloqueados em contas bancárias na Suíça. Ele também é alvo de ação penal no país europeu, onde é acusado de lavagem de dinheiro. O ex-diretor da Petrobras está preso no Paraná.
Procurada pela reportagem, a defesa de Procópio não foi localizada para comentar a prisão.
Indiciados
A Polícia Federal indiciou 46 pessoas na Operação Lava Jato, que investiga um esquema que teria lavado R$ 10 bilhões.
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