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Em audiência nesta quarta-feira (4) na Câmara dos Deputados, o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, afirmou que o paradeiro de Henrique Pizzolato ainda é desconhecido. Condenado pelo mensalão, o ex-diretor do Banco do Brasil está foragido desde do dia 15 de novembro. "Estamos trabalhando dentro e fora do país. Não confirmamos a localização dele em nenhum desses pontos", afirmou Daiello.

Também nesta quarta, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) afirmou também que a PF ainda não sabe como Pizzolato fugiu. A polícia não confirma que ele deixou o país entrando primeiro no Paraguai, antes de seguir para a Europa. "Garanto que há todo empenho para localizar o senhor Henrique Pizzolato. Estamos seguindo pistas inclusive fora do país", afirmou Cardozo.

O ministro explicou ainda que o pedido de extradição só pode se feito depois que Pizzolato for localizado. "O pedido de extradição é feito pelo STF [Supremo Tribunal Federal] e não pelo governo", completou Cardozo. Dono de dupla cidadania, brasileira e italiana, Pizzolato divulgou uma carta dizendo que queria novo julgamento na Itália.

Há informações de que ele planejava a própria fuga desde 2010. Para o ministro da Justiça, caso o governo italiano entenda que o ex-diretor do Banco do Brasil não possa ser extraditado, ele será processado e, eventualmente, deverá cumprir pena na Itália.

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