Quatro dos 12 acusados detidos na semana passada por envolvimento com Juan Carlos Ramirez Abadia, acusado de ser o maior traficante das Américas, deixaram a sede da Polícia Federal (PF), na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, na madrugada desta sexta-feira (17).
O prazo da prisão temporária para esse grupo expirou e eles foram soltos pouco depois da meia-noite. As outras oito pessoas também acusadas de trabalhar com o colombiano permanecem detidas.
Investigações
A PF vem realizando investigações sobre as conexões do traficante no país desde o dia 7 deste mês, quando oficializou a prisão do colombiano. No dia 10, uma operação ocorreu na região de Campinas, a 95 km da capital. Os agentes vasculharam casas de pessoas supostamente ligadas a Abadia e detiveram duas pessoas.
A polícia não divulgou as identidades das pessoas liberadas nesta sexta-feira.
Transferência
Juan Carlos Ramirez Abadia, também conhecido por "Chupeta", saiu da sede da PF no sábado (11). Ele foi transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul (MS).
Enquanto seguem as investigações em São Paulo, autoridades colombianas querem ouvir Abadia no Brasil. O pedido já foi feito à Justiça brasileira. Ele carrega o rótulo de ter assumido o lugar de Pablo Escobar, chefe do cartel de Medellín, morto em 1993.
A PF identificou 16 empresas que podem ter sido usadas para lavar o dinheiro do tráfico de drogas, entre a Colômbia e os Estados Unidos. As investigações mostraram ainda que o colombiano tentava abrir uma empresa da táxi aéreo no país.
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