A Polícia Federal brasileira já está com esquema montado na Itália para viabilizar a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato para o Brasil. Assim que o Ministério da Justiça da Itália fixar a data para a extradição, o governo brasileiro terá o prazo de vinte dias para trazê-lo. A PF acredita que não será necessária todo esse tempo e que o retorno do ex-diretor do Banco do Brasil, condenado no mensalão, vai se dar bem antes de esgotar esse prazo.
Justiça da Itália decide pela extradição de Pizzolato
Ministério da Justiça da Itália vai fixar uma nova data entre hoje e esta sexta-feira para o governo brasileiro realizar a extradição
Leia a matéria completaPizzolato voltará ao Brasil num voo de carreira, acompanhado de vários agentes federais. O governo brasileiro não trabalha com alguma data para que a extradição ocorra. Ainda há recursos pendentes.
A deputada ítalo-brasileira no parlamento italiano, Renata Bueno, estima que ainda levará meses. Ela é filha do líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR). Em nota, divulgada pelo PPS, Renata afirmou que, após a decisão desta quinta-feira, é provável que Pizzolato recorra ainda à Corte de Direitos Humanos da União Europeia, além das instâncias da Itália.
“O ministro de Justiça italiano (Andrea Orlando) me deixou muito claro que os procedimentos (de extradição) estão todos corretos e bem fundamentados. Não tem possibilidade de que esta decisão da extradição seja modificada. É provável que nos próximos meses, teremos Pizzolato retornando ao Brasil. Então, é preciso aguardar só mais um pouco por estes trâmites italianos”, afirmou Renata Bueno, na nota do partido.
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