Preocupado com os freqüentes ataques a ônibus na Grande Vitória, o superintendente da Polícia Federal no Espírito Santo, Geraldo Guimarães, informou que a Polícia Federal vai intensificar os trabalhos de cooperação com o estado, fornecendo informações que possam ajudar nas investigações.
- Esse trabalho será intensificado, principalmente na área de inteligência. Haverá uma aproximação maior com as Polícias Civil e Militar para que, juntos, possamos dar nossa colaboração maior à segurança pública - explicou o delegado.
Guimarães participou de uma reunião, no Palácio Anchieta, na manhã desta segunda-feira, entre o governador Paulo Hartung e representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, da sociedade civil organizada, além do comandante geral do 38º Batalhão de Infantaria, coronel José Otávio Gonçalves. O superintendente da Polícia Federal disse que, durante a reunião, não foi cogitada a possibilidade de policiais federais ou de soldados do Exército ocuparem as ruas da Grande Vitória.
- Nós não estamos aqui para substituir a Polícia Civil. Nem o governador pediu isso para a Polícia Federal. Nossa intenção é apenas de colaborar - disse Guimarães.
De acordo com a assessoria de imprensa do governo do estado, o objetivo da reunião ampliada nesta segunda foi de expor às principais entidades do estado a gravidade da situação da segurança pública capixaba e informar as medidas que estão sendo tomadas para solucionar o problema.
Nesta segunda-feira teve início a operação padrão da Polícia Militar, uma das ações do movimento de reivindicação salarial da corporação em todo o Espírito Santo. Durante parte da manhã, alguns municípios ficaram sem viaturas para atendimento. Retidos nos pátios dos batalhões, os veículos irregulares ou com condições precárias de conservação, como falta de estepe, maçaneta nas portas e lacre; placas apagadas; lanternas quebradas; e pneus gastos.
Em Vitória todos os batalhões estão com viaturas paradas. Na capital, seis das 35 viaturas usadas para atender ocorrências e para o patrulhamento estão nas ruas. De acordo com o coronel Paulo Duarte, responsável pela chefia de Materiais do 1º Batalhão, nenhuma das viaturas novas foi entregue com a devida documentação. Das 12 novas motocicletas, entregues há dois meses, seis estão paradas porque os pneus estão gastos.
No município de Vila Velha, sete das 21 viaturas que deveriam estar nas ruas estão atendendo à população. A sub-comandante do 4º Batalhão, major Josette Baptista, acredita que até terça-feira outras viaturas possam ser disponibilizadas para patrulhamento, já que a Secretaria de Segurança Pública estaria providenciando a troca dos pneus e extintores de alguns veículos.
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