Depois das confissões de formação de "caixa 2" em campanhas petistas por meio de empréstimos às empresas de Marcos Valério, o PFL e o PSDB vão se unir para pedir o bloqueio do fundo partidário do PT. O partidos vão apresentar denúncia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até terça-feira. Calcula-se que o PT vai ficar sem R$ 35 milhões se o TSE acatar a denúncia.
O documento já está pronto e se baseia no artigo 3, inciso primeiro, da Lei Orgânica dos Partidos. O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), alega que Valério não poderia fazer empréstimos ao PT porque uma das empresas do publicitário tinha contrato de prestação de serviços com o governo. O pefelista se refere especificamente ao contrato com os Correios.
- Existiu uma triangulação em que o PT conseguia recursos por meio de empréstimos junto a uma pessoa cujas empresas tinham contrato com os Correios. Isso é crime e fere a Lei Orgânica dos Partidos - disse.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), apoiou a denúncia formulada pelo PFL. O tucano, em mais um discurso na tribuna do Senado, voltou a criticar o presidente Lula. Em vez de ataque frontal e verborrágico, Virgílio preferiu a ironia:
- Não vou chamá-lo, presidente, de idiota, mas sim de notável distraído ou possível desavisado.
Os empréstimos foram confirmados por entrevistas concedidas, no último fim de semana, por Valério e pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
STF terá Bolsonaro, bets, redes sociais, Uber e outros temas na pauta em 2025
Alcolumbre e Motta seguem cartilha dos antecessores. Assista ao Entrelinhas
Motta diz que pauta de costumes não será prioridade na Câmara, e 8/1 terá “imparcialidade”
Estado é incapaz de resolver hiato da infraestrutura no país
Deixe sua opinião