O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não permitiu que a presidente Dilma Rousseff tenha acesso à delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Em ofício enviado ao ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), é dito que a lei que regulamenta a delação determina o sigilo do depoimento até o momento em que uma eventual denúncia seja aceita pela Justiça. Por isso, não é possível enviar a delação de Costa ao Executivo.Em mais de uma ocasião, Dilma ressaltou que queria ter acesso às acusações de Costa para saber se integrantes de seu governo estariam envolvidos em algum esquema revelado pelo ex-diretor.
Segundo Dilma, somente com tais dados ela poderia tomar medidas, mesmo que "duras", contra integrantes de seu governo. O envolvimento de políticos no suposto esquema de propina na Petrobras foi noticiado em reportagem da revista Veja no início deste mês.
Outros órgãos do governo, como a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Petrobras, tentam na Justiça Federal acesso ao depoimento para identificar a presença de funcionários do governo e iniciar investigação própria sobre os supostos ilícitos. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras também fez o pedido de acesso à delação ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela investigação.
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