O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou que vai encaminhar novos esclarecimentos à Comissão de Ética da Pública.
Nesta segunda-feira (18), o relator da comissão, conselheiro Fábio Coutinho, considerou a defesa do ministro insuficiente - ao tentar justificar o recebimento de R$ 2 milhões pelas consultorias prestadas entre 2009 e 2010, pouco antes de integrar o governo da presidente Dilma Rousseff.
Segundo o ministro, o questionamento "será respondido como o outro foi". Apesar de tentar se esquivar da imprensa, para não comentar as denúncias que o cercam, o ministro disse não temer desgaste no governo. Ao ser questionado se teria saído do foco com o aparecimento de novas denuncias e de detalhes das investigações da Polícia Federal, Pimentel mais uma vez preferiu não comentar. "Eu não acho nada", completou antes de entrar no carro oficial.
A atividade do ministro levantou suspeitas de tráfico de influência. Em entrevista à Folha em dezembro, Pimentel disse que informou a comissão sobre seus negócios antes de assumir o cargo no governo.
Ele teria se afastado da empresa em 10 de dezembro de 2010, mas disse que não tinha falado sobre seus clientes, contratos e valores recebidos à presidente Dilma antes de tomar posse.
Pelos serviços a empresas privadas, ele afirma ter recebido cerca de R$ 2 milhões.
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