O delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa, teve pena reduzida pelo Tribunal de Justiça (TJ) nesta quinta-feira (31) em dois processos em que foi condenado na primeira instância. Barbopa havia pedido perdão judicial, que foi negado pelo TJ.

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Em um dos processos criminais reavaliados pelo TJ, Barbosa havia sido condenado por contratar uma empresa de informática e outra de pesquisas sem licitação quando era presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). Os contratos somavam R$ 9,8 milhões.

A pena, de 2 anos e 13 dias de detenção em regime inicial semi-aberto, multa de 4,5% do valor do contrato e o ressarcimento do gasto aos cofres públicos, caiu para 1 ano, 6 meses e 20 dias de detenção, mais multa de 2% do valor do contrato. Barbosa também foi dispensado de ter de devolver o valor do prejuízo ao governo do Distrito Federal.

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No segundo processo, a pena foi reduzida para 1 ano, 6 meses e 20 dias de detenção porque, na época dos contratos – 2006 – Durval era primário. Na prática, no entanto, a redução provocou "a prescrição da pretensão punitiva do Estado", segundo o Tribunal de Justiça.

Barbosa ainda pretende se beneficiar nos outros processos em que é réu – pelo menos 40 casos na primeira instância do Tribunal de Justiça. Mas o procurador-geral da república, Roberto Gurgel, já afirmou que avalia romper a delação premiada se Barbosa não cumprir os termos do acordo, como não entregar todos os vídeos gravados por ele relacionados ao supostos esquema de corrupção.

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