O Ministério Público da Itália interrogou no fim de março o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão e preso no país europeu, para tentar colher dados sobre a suposta ligação entre o ex-presidente Lula e Valter Lavitola que está preso na Itália sob a acusação de extorquir o ex-primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi. A informação foi publicada no sábado pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Em carta de dezembro de 2011 endereçada a Berlusconi, Lavitola cita Lula ao falar de uma concessão para a exploração de madeira na Amazônia que teria adquirido e sugere que o ex-presidente teria ajudado a chegar a um acordo com uma empresa que teria comprado parte da concessão. Mas Lavitola, ex-operador de Berlusconi, lamenta que naquele momento Lula não estaria mais ajudando. A correspondência foi usada como base do processo que condenou Lavitola por tentar extorquir Berlusconi em 5 milhões de euros. O MP italiano suspeita que Lavitola possa ter negócios com Pizzolatto. Ao jornal, a defesa de Pizzolatto negou o interrogatório. E a assessoria de Lula disse que ele nunca ouviu falar de Lavitola.
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