O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato será extraditado para o Brasil na próxima quarta-feira (7). A extradição do executivo, condenado no mensalão, foi autorizada nesta quinta-feira (1) pelo Ministério da Justiça da Itália.
Na semana passada, a principal instância da Justiça administrativa da Itália, o Conselho de Estado, rejeitou o recurso impetrado pelo ex-diretor do BB e deu aval para que ele fosse extraditado para o Brasil para cumprir a pena de 12 anos e 7 meses de prisão a que foi condenado pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção durante o processo do mensalão.
FUGA
Para evitar ser preso no Brasil, Pizzolato fugiu para a Itália em novembro de 2013, onde entrou com o passaporte de um irmão morto. Ele foi localizado e preso no início de fevereiro de 2014 em uma operação da Interpol em Maranello, norte da Itália.
No fim de abril deste ano, teve sua extradição autorizada pelo governo italiano. O ex-diretor do Banco do Brasil, porém, entrou com um recurso administrativo para tentar anular a decisão, alegando cerceamento de defesa.
Na Itália, diferente do Brasil, qualquer cidadão pode recorrer contra uma decisão de governo em nível administrativo. Foi o que fez Pizzolato para tentar barrar a extradição.
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil
Não há inflação baixa sem controle de gastos: Banco Central repete alerta a Lula
De 6×1 a 4×3: PEC da redução de jornada é populista e pode ser “armadilha” para o emprego