O Palácio do Planalto retificou nesta sexta-feira a informação, divulgada no dia anterior via assessores, de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi arrolado como testemunha de defesa do ex-ministro José Dirceu na ação penal sobre o mensalão.
O ofício diz que Lula foi arrolado como testemunha no processo em desfavor a José Dirceu e outros, sem informar quem fez o pedido, conforme explicação do Planalto.
Mas, de acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramita a ação penal, Lula foi arrolado como testemunha de defesa de dois réus: Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, e José Janene, ex-líder do PP. Os dois respondem por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Janene também é acusado por formação de quadrilha na denúncia que foi acolhida pelo STF em agosto de 2007.
No ofício, recebido pela Presidência da República, a juíza Pollyana Kelly Martins Alves, da 12ª Vara Federal de Brasília, pergunta como Lula pretende prestar o depoimento. O presidente decidiu testemunhar por escrito, mas sem prazo para envio dos esclarecimentos ao relator do processo, ministro Joaquim Barbosa.
Em caso de processos longos, ministros do Supremo podem delegar instrução a juízes de outras instâncias, procedimento adotado por Barbosa.
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