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Ideli Salvatti, ministra: governo subiu o tom pela aprovação do orçamento | Wilson Dias/ABr
Ideli Salvatti, ministra: governo subiu o tom pela aprovação do orçamento| Foto: Wilson Dias/ABr

Após uma operação do Planalto que envolveu a promessa de liberação de um bônus total de R$ 220 milhões para obras apadrinhadas por cerca de 100 deputados e senadores influentes, o Congresso aprovou na madrugada de ontem o orçamento de 2014. O texto segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff. A previsão total de receita em 2014 é de R$ 2,4 trilhões

A proposta aprovada acrescentou R$ 100 milhões ao Fundo Partidário – verba utilizada para manter a infraestrutura das siglas e financiar campanhas eleitorais. Originalmente, o Planalto havia previsto R$ 264 milhões para o Fundo. Mas o valor final definido pelos parlamentares foi de R$ 364 milhões.

O orçamento também atualizou o valor do salário mínimo para R$ 724, a partir de 1.º de janeiro. A proposta prevê ainda um aumento dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em relação a este ano. Em 2013, a verba do PAC foi de R$ 51,7 bilhões. No ano que vem, será de R$ 61,7 bilhões.

A votação do orçamento foi viabilizada com a promessa, feita pela ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), de liberar cerca de R$ 2 milhões de emendas parlamentares do orçamento de 2013 para cada um dos cerca de 110 parlamentares escolhidos. A medida beneficia integrantes da Comissão Mista de Orçamento, presidentes das comissões permanentes e líderes partidários.

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