Para evitar que os ânimos se acirrem nos protestos anti-Dilma marcados para o domingo (15), o governo pediu à Central Única dos Trabalhadores (CUT) que adie ou cancele a manifestação marcada para a próxima sexta-feira (13). O ato será em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da Petrobras e da reforma política.
A ideia de pedir que o ato não fosse realizado foi encampado pela própria presidente Dilma Rousseff e vários ministros do governo, que defenderam que emissários procurassem a central sindical para conversar, mas não obtiveram sucesso. A CUT avisou que o protesto está mantido.
Protestos permanentes
Dilma foi avisada que, daqui para a frente, os protestos contra ele serão permanentes. A Presidência já detectou movimentações contrárias em Rio Branco (no Acre), no Rio de Janeiro e Belo Horizonte, cidades que ela visitará nesta semana.
A Secretaria-Geral da Presidência, encarregada de entendimento com os movimentos sociais, negou que tivesse feito tal pedido à CUT. O governo quer evitar que haja comparação entre o número de presentes no ato que, em última instância, é pró-governo com um contra o governo – o que seria péssimo para o Planalto.
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