Brasília - Há dois anos debaixo de críticas devido aos erros na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o ministro Fernando Haddad, da Educação, ganhará hoje vitrine especial do Planalto para um balanço da sua gestão e, por tabela, fica em evidência para ser, eventualmente, um próximo nome da equipe da presidente eleita, Dilma Rousseff.
Tendo ao lado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro vai anunciar por um telão a abertura de 30 escolas técnicas federais e a entrega de 25 novos câmpus ligados a 15 universidades federais. Além disso, à tarde ele apresenta o resultado da segunda olimpíada nacional de português. Na solenidade, o governo distribuirá um relatório elogiando a gestão Haddad.
Com poucos índices positivos de melhora da qualidade do ensino e às voltas com os desastres administrativos do Enem em 2009 e 2010, Haddad conseguiu, ao longo de boa parte do governo, evitar atritos com Dilma quando ela comandava a Casa Civil. Mais recentemente, houve alguns "estranhamentos" entre os dois que, segundo pessoas próximas ao ministro, já estão superadas.
Haddad tem no presidente Lula um forte padrinho político. Lula entusiasma-se, especialmente, com o crescimento do ensino profissionalizante que em número de matrículas cresceu 108% entre 2003 e 2010. Com as inaugurações e os novos câmpus, o governo festeja o cumprimento das metas de expansão do ensino técnico e superior.
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