Para atender ao consumo, o país deverá construir cinco novas usinas nucleares até 2030, conforme o "Plano Nacional de Energia - 2030 - Estratégia para a expansão da oferta" apesentado nesta quarta-feira. Uma delas, que já está sendo estudada pelo governo é Angra 3. Outras duas estarão localizadas no Sudeste e mais duas no Nordeste. A localização, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, será definida conforme a necessidade de atendimento do mercado.

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A capacidade de cada usina nuclear deverá ser de 1 mil megawatts (MW). Com isso, a participação da energia nuclear na matriz energética subirá dos atuais 1% para 2% em 2030.

De acordo com o "Plano Nacional de Energia - 2030", apresentado nesta quarta-feira pela EPE em conjunto com o Ministério de Minas e Energia, o consumo de eletricidade deverá aumentar três vezes até 2030. O aumento da capacidade de geração de hidrelétricas do país, sem considerar as pequenas centrais hidrelétricas, deverá aumentar em 57.300 megawatts (MW). O aumento da geração de hidrelétrica até 2015 deverá ser de 3.100 MW/ano; até 2020, de 3.400 MW/ano; até 2025, de 4.300 MW/ano; e até 2030, de 3.800 MW/ano.

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Para fazer os cálculos, o estudo tem como base um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,1% ao ano e um crescimento do consumo de energia de 3,5% até 2030. Ele considera ainda um aumento de 53 milhões no número de habitantes - igual ao existente hoje na região Nordeste.