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Restos mortais de aproximadamente 100 pessoas foram deixados no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na madrugada desta segunda-feira. De acordo com informações levantadas pela polícia, além de ossadas, existiam também corpos em decomposição. O material foi encontrado por catadores de lixo. A Delegacia de Caxias, responsável pelo caso, trabalha com a hipótese de que os cadáveres foram retirados de algum cemitério da cidade, uma vez que alguns ainda estavam com identificação.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio, os corpos estavam dentro de saco plásticos, que foram encontrados por volta das 10h. Todo o esforço da linha de investigação é para identificar o contratante da carreta que desovou os ossos.Informações do Instituto Médico Legal, para onde as ossadas foram encaminhadas, dão conta de que os cadáveres têm mais de três anos. Ainda conforme o IML, isso indica que os restos mortais estavam mesmo enterrados em um cemitério legal. Por terem passado do período de exumação, que é de três anos, e não terem sido reclamados pelas respectivas famílias, os corpos teriam sido desovados no lixão. Depois da exumação, o procedimento normal com os corpos é a cremação ou o engavetamento. Os reponsáveis pelo transporte e pela contratação serão indiciados por violação de cadáver.

- Está descartada a possibilidade de os corpos serem de bandidos. Certamente, um cemitério fez uma ação criminosa e despejou os cadáveres no lixão. Já temos uma testemunha que viu o caminhão despejando o corpo. Vamos descobrir que empresa fez o serviço e quem foi o contratante - disse um policial civil que pediu para ter o seu nome preservado.

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