Segundo o Datafolha, na ocasião, 210 mil pessoas participaram na avenida Paulista do protesto contra o governo federal| Foto: Robson Fernandjes/Fotos Públicas

A Polícia Militar de São Paulo decidiu ampliar a área de interdição da avenida Paulista para o protesto marcado para domingo (12) contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

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Segundo o porta-voz da corporação militar, Emerson Massera, toda a extensão da avenida será fechada a partir do meio-dia, duas horas antes da manifestação, marcada para as 14h.

No protesto do mês passado, foi interditado somente o trecho entre a Avenida Brigadeiro Luís Antônio e a Rua da Consolação, o que levou alguns manifestantes a se concentrarem nas ruas perpendiculares da avenida Paulista.

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A mudança deve-se à expectativa da Polícia Militar de que o novo protesto mobilize número similar de participantes que o realizado em 15 de março. Segundo o Datafolha, na ocasião, 210 mil pessoas participaram na avenida Paulista do protesto contra o governo federal. “A expectativa é de que o número de participantes seja semelhante”, disse o porta-voz. “E o efetivo policial também será próximo ao do protesto anterior. Com o transcorrer da manifestação, podemos mudar a forma de atuação e até colocar mais policiais, se for o caso”, acrescentou.

Para evitar que se repitam os episódios de aglomerações no metrô, a Polícia Militar vai reforçar o número de policiais nas estações da região da avenida Paulista. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, também solicitou à Federação Paulista de Futebol que antecipe para as 11h o jogo entre Corinthians e Ponte Preta, pelo Campeonato Paulista.

No protesto passado, para evitar tumultos e confusões, as catracas chegaram a ser liberadas para os manifestantes. “As estações de metrô vão funcionar normalmente. É claro que, em alguns momentos, pode ser que tenha alguma paralisação para que seja feito algum ajuste técnico”, explicou o porta-voz.

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O plano da Polícia Militar é de que o protesto se limite à avenida Paulista, sem se estender para outras ruas ou avenidas. Para evitar conflitos de discursos, os grupos que participarão da manifestação serão divididos em blocos diferentes. A proposta é de que cada movimento se posicione em um ponto diferente da avenida, como foi feito em 15 de março, mas sem que haja barreiras entre eles.

A expectativa é de que participem pelo menos oito grupos, entre eles Vem pra Rua, Movimento Brasil Livre, Revoltados Online, SOS Forças Armadas, entre outros. Ao menos dez carros de som são esperados para o protesto.