A manifestação de cerca de 50 entidades contra a presença no Brasil e na América Latina do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, terminou em confusão após passeata que reuniu, segundo a Polícia Militar, 1.500 pessoas na Avenida Paulista. Após percurso de um quilômetro em clima de tranqüilidade, um grupo que não fazia parte de nenhuma das organizações participantes do ato começou a jogar ovos, pedras e paus nos policiais que protegiam a agência do BankBoston na esquina da Rua Augusta com a Rua Ministro Rocha Azevedo.
Acuados, os PMs lançaram bombas de efeito moral para dispersar a multidão. Houve correria. Alguns manifestantes, como Aníbal Ortega, militante do PCB, foram atingidos e criticaram a polícia.
- Me acertaram aqui (mostrando o braço ferido). Isso tudo é culpa desses policiais irresponsáveis que partiram para cima do povo - criticou.
O capitão PM Valmir Martini explicou que o grupo que atirou os ovos e as pedras foi responsável pelo tumulto. Pelo menos dois bonecos que representavam o presidente americano foram destruídos durante a manifestação. Um deles, com mais de dois metros, foi queimado. Na mesma fogueira foram destruídas uma bandeira dos EUA e fotografias de Bush.
Participaram do ato contra Bush representantes de partidos políticos, sindicatos e organizações sociais, entre outras entidades.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink