O Conselho de Ética do PMDB de Curitiba deve se reunir amanhã para discutir a admissibilidade do pedido de expulsão do vereador Algaci Túlio da legenda. Segundo o secretário-geral do partido no município, Doático Santos, caso a denúncia seja acatada pelo Conselho, o vereador terá cinco dias para apresentar sua defesa. O processo deve ser julgado em até 30 dias.
No último dia 26, uma matéria da série "Negócio Fechado", da Gazeta do Povo e da RPC TV, mostrou que um funcionário do gabinete de Algaci recebeu R$ 4 mil para publicar uma reportagem no blog do próprio vereador. Algaci admitiu também que ele e outros vereadores compravam notas fiscais para justificar seus gastos. "A gente comprava nota. Muitos [comunicadores] que não têm empresa compram nota de uma empresa de publicidade (...). Na verdade é uma barbaridade", disse.
Na sexta-feira, o presidente da Fundação Ulysses Guimarães (instituto de estudos políticos do PMDB) e quarto suplente de vereador, Rafael Xavier, protocolou um pedido de expulsão contra o vereador. Ele classifica a conduta de Algaci como "adversa" ao partido e afirma que o vereador nunca teve identidade com o PMDB. Ele lista também três artigos do Código de Ética da legenda que teriam sido violados: improbidade administrativa, conduta pessoal indecorosa e atitude desrespeitosa com o partido.
A reportagem procurou Algaci, que preferiu não se manifestar a respeito. "Não quero promover pessoas que querem crescer às minhas custas", afirmou. O vereador disse ainda que só se manifestará no momento adequado ao Ministério Público e ao próprio PMDB.
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