A Executiva Nacional do PMDB decidiu nesta segunda-feira, por 11 votos a 0, que não haverá convenção nacional do partido. Com a decisão, a Executiva Nacional vai tentar derrubar na Justiça uma liminar obtida pelo ex-governador do Rio Anthony Garotinho, que marcou a convenção do partido para o dia 22 de junho. Por causa da divisão interna do PMDB, o senador Pedro Simon, pré-candidato do partido, desistiu de lançar sua candidatura a presidente.

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Na sexta-feira passada, Simon dissera que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de desistir da verticalização radical "mudou o destino do PMDB" e enfraqueceu a candidatura própria.

De acordo com o senador, o partido já se preparava para aprovar a candidatura própria à Presidência na reunião desta segunda e agora volta ao ponto em que estava antes da decisão do TSE.

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Ao voltar atrás, o TSE permitiu que o partido que não tiver candidato à Presidência da República pode se coligar nos estados com outros que não participem de aliança nacional, porém, a aliança estadual não pode contrariar a nacional.

Às 17h, os senadores governistas José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL) têm encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. Na investida sobre o PMDB, Lula já se reuniu na semana passada com a ala governista num esforço conjunto para unir os dois partidos na maioria dos estados. Na contabilização dos governistas do PMDB, o partido já está junto com o PT em pelo menos sete estados e pode se coligar em outros seis no primeiro turno.

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