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A Executiva do PMDB do Paraná instala hoje a Comissão de Ética e Disciplina Partidária para analisar o pedido de expulsão do deputado estadual Reinhold Stephanes Júnior do partido, protocolado pelo secretário da Educação, Maurício Requião (PMDB). O deputado diz estar tranqüilo e não acredita que o processo vá adiante. "Tecnicamente e legalmente, esta discussão não tem como avançar. Não houve reunião prévia no partido para discutir o assunto. Até hoje me surpreende o fato de haver um pedido de expulsão de um deputado que votou de acordo com a ética do partido. Tenho convicção de que não fiz absolutamente nada de errado e meu voto foi o mais correto." Stephanes Júnior avalia que uma decisão desfavorável pode acontecer somente por causa da influência de Maurício Requião no partido. Na sexta-feira passada, o deputado se reuniu com o governador Roberto Requião. "Não falei sobre processo algum com o governador. Quando ele me perguntou da minha situação no partido, disse que estava com a consciência tranqüila porque votei de acordo com o estatuto do partido, que prevê a transparência nos gastos do governo."

O deputado foi ameaçado de expulsão depois que votou favoravelmente à abertura de uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para apurar as denúncias de gastos irregulares com publicidade na Secretaria de Comunicação Social. Mas os caciques do partido começaram a olhar o deputado com certa desconfiança antes, quando Stephanes Júnior foi na contramão da bancada governista ao ajudar a oposição a aprovar um requerimento considerando o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, "persona non grata" no Paraná. Além do apoio de alguns colegas de partido, o deputado disse que recebeu convites de todos os partidos do Paraná para mudar de legenda.

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