Registrado em 24 de março de 1966, logo depois da extinção dos partidos imposta pelo Ato Institucional nº 2 (AI-2), o MDB - que em 1980 passaria a ser PMDB - nasceu da tentativa do governo militar de imitar o bipartidarismo norte-americano. Por decreto, coube ao Movimento Democrático Brasileiro fazer oposição; a Aliança Renovadora Nacional (Arena) ficou com o papel de ser governo.
A fórmula deu certo por 16 anos. Em 1980, o fato de abrigar todas as correntes de oposição e a constante adesão de arenistas ao MDB levaram o então presidente João Figueiredo a reinstalar o pluripartidarismo para enfraquecer seus opositores. O MDB virou o PMDB.
Eleita a chapa Tancredo Neves/José Sarney, em 1985, o PMDB jogou fora seu passado de oposicionista. Imediatamente se entranhou de tal forma no poder que todos os governos seguintes dependeram dele para governar. Fernando Collor (1990-1992) foi o que se manteve mais distante. Acabou sendo cassado, num processo por crime de responsabilidade.
No governo do PT, domina seis ministérios, estatais no setor de petróleo e energia, comunicações e saúde, além do controle de delegacias regionais nos Estados. Administra um orçamento de R$ 251 bilhões, quase duas vezes o da Argentina.