A partir de fevereiro, o PMDB poderá administrar um orçamento maior que o de oito Estados brasileiros.
O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) é o favorito na eleição para presidente da Câmara. No Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) está prestes a reassumir a presidência, que ocupou de 2005 a 2007, quando deixou o cargo após série de denúncias. Os dois figuram como candidatos do partido e do governo Dilma Rousseff e contam com o apoio inclusive de legendas da oposição. A eleição no Senado acontece na próxima sexta, e a da Câmara, três dias depois. Caso prevaleçam os valores aprovados até agora pela Comissão Mista de Orçamento, as duas Casas que compõem o Congresso Nacional terão, juntas, R$ 8,5 bilhões para despesas em 2013. Roraima, Amapá, Acre, Rondônia, Alagoas, Piauí, Sergipe e Tocantins contam com menos que isso para passar o ano. Só o orçamento da Câmara (previsão de R$ 4,9 bilhões) já é maior do que os dos dois primeiros Estados citados na lista. Com Alves e Calheiros, o PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, ocupará também os dois cargos subsequentes na linha sucessória da República. A legenda já detém atualmente a presidência do Senado, mas a Câmara é comandada pelo PT. Com a hegemonia no Legislativo, o PMDB ratifica sua presença no comando do país, mesmo tendo deixado de disputar a Presidência da República há 19 anos. A última candidatura do partido ao Planalto foi em 1994, com Orestes Quércia. Na Câmara, os 513 deputados votam, por meio eletrônico, para eleger o presidente. Se ninguém alcançar a maioria absoluta, há segundo turno. No Senado, a vitória é consumada com no mínimo 41 apoios, do total de 81 senadores. A votação é secreta nas duas Casas.
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