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Mesmo com posições dissidentes, especialmente entre prefeitos, o PDT indicou ao PMDB a data de 25 de março para confirmar a aliança dos dois partidos em torno da candidatura do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), ao governo gaúcho. "Estamos em processo de maioria e expressiva", calculou o presidente do PDT estadual, Romildo Bolzan Júnior, após encontro ontem com prefeitos.

Em um movimento sincronizado, Fogaça recebeu aval ontem dos diretórios estadual e metropolitano do PMDB para deixar o cargo dentro do prazo legal para desincompatibilização - até 3 de abril. A medida é formal, mas dá respaldo a Fogaça ao torná-la uma decisão partidária, explicou o tesoureiro do PMDB, Rospide Neto.

Com a saída da Fogaça, o vice-prefeito José Fortunati (PDT) assumirá a prefeitura até o final do mandato. Na segunda-feira, os dois partidos deverão ter reunião para sacramentar a agenda do dia 25. O PDT indicou o deputado federal Pompeo de Mattos para a vaga de vice na futura chapa.

Parte dos prefeitos pedetistas preferia aliança com o PT para apoiar o pré-candidato Tarso Genro ou ainda a opção de candidatura própria. Ultrapassado o processo de escolha interna, Bolzan disse que será feito um trabalho de "convencimento" dos prefeitos e avaliou que as posições divergentes não geram ruptura interna. "Temos a unidade partidária garantida", afirmou.

Um ponto ainda ficará pendente para o PDT: o apoio à ministra Dilma Rousseff (PT) na campanha presidencial. Se o PMDB nacional optar pela composição com o PT, Bolzan disse que o PDT manterá a cobrança para que o partido siga o mesmo caminho no Estado. O PMDB gaúcho alega que apoia a candidatura própria liderada pelo governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), e, por isso, não considera nenhuma outra possibilidade até a decisão da legenda em convenção nacional em junho.

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