O vice-presidente Michel Temer anunciou nesta quarta-feira (5) que o PMDB vai elaborar uma proposta de reforma política que será enviada ao Congresso Nacional até o início de 2015. Temer, que é presidente nacional do PMDB, reuniu o conselho político do partido nessa terça-feira, em Brasília, para tratar do tema. Segundo ele, a ideia é viabilizar a votação de uma reforma política pelo Congresso ainda no ano que vem.
A Fundação Ulysses Guimarães (FUG), ligada ao partido, será o órgão responsável por elaborar uma proposta a ser submetida ao conselho político do PMDB. Depois de avalizada pelo conselho, ela será encaminhada ao Congresso Nacional, disse o vice-presidente.
Apesar de Temer não ter adiantado quais termos o PMDB defenderia para a reforma política, as bancadas do partido no Congresso já têm posição fechada em alguns temas. Os peemedebistas apoiam o financiamento privado de campanha e rechaçam a tese encampada pelo PT de que um plebiscito deveria ser realizado antes dos debates da reforma política no Congresso, no qual a população daria as diretrizes sobre os pontos que gostaria de ver aprovados. No Congresso, as bancadas do PMDB defendem que um referendo seja realizado após as votações para que os eleitores chancelem ou não as discussões feitas pelo Legislativo.
"As bancadas serão necessariamente ouvidas", disse Temer. "Será uma conjugação de todos os esforços para termos um projeto único. Para que o PMDB tenha uma só linguagem", concluiu. Temer também se disse favorável à realização de um referendo. "Sou a favor da consulta popular. Referendar aquilo que o Congresso fará é uma mistura da democracia representativa e a direta. Seria extremamente útil", disse.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares