O partido do governador, PMDB, foi quem mais ganhou deputados estaduais no balanço final das trocas partidárias. A bancada elegeu oito deputados em 2002, foi crescendo gradativamente e chegou a 14 com as filiações de Mauro Moraes, César Seleme e Geraldo Cartário. O prazo para filiações de quem pretende disputar as eleições de 2006 terminou no fim de semana.
A dança das cadeiras foi menor que o esperado porque alguns parlamentares ameaçaram mudanças, mas decidiram ficar onde estavam, como Cida Borghetti e Duílio Genari, ambos do PP. O PSDB e o PT não ganharam nem perderam integrantes e continuam como as segundas maiores bancadas , com nove deputados cada. O PDT recebeu Luiz Carlos Martins e o PPS, Ailton Araújo. Ambos ficaram com cinco deputados.
O PFL, que estava tentando atrair Cida Borghetti, acabou ficando do mesmo tamanho, com quatro parlamentares. PSB e PTB continuam com dois deputados. A Assembléia também ganhou um representante do recém-criado PMR (Partido Municipalista Renovador), o pastor Edson Praczyk.
Para o vice-presidente estadual do PMDB, Nereu Moura, que comandou o processo de filiação, o partido está trabalhando para eleger sozinho uma chapa de 20 deputados. "Quando eu dizia que o PMDB ia eleger 20 acharam que a gente estava blefando, mas agora estão vendo que a lista de pré-candidatos é forte", provocou.
Além da atual bancada, que vai tentar a reeleição, Nereu Moura cita outros nomes com potencial eleitoral como o ex-deputado estadual Fernando Guimarães, que vai ser o candidato oficial da Igreja do Evangelho Quadrangular; o prefeito de Pinhais, Luiz Cassiano de Castro Fernandes que terá que renunciar ao mandato para concorrer e o vice-prefeito de Araucária, Clodoaldo Nepomuceno.
O partido também já chegou a 230 prefeitos, incluindo as quatro grandes cidades da região metropolitana de Curitiba: Almirante Tamandaré (Vílson Goinski), Campo Largo (Edson Basso), Araucária (Olizandro Ferreira) e Pinhais (Luiz Cassiano de Castro Fernandes) estão filiados ao PMDB. "Os prefeitos vieram para participar de um projeto de governo sério e transparente e da reeleição do governador", disse Alexandre Curi (PMDB), que também participou da articulação política para atrair mais deputados para a bancada.
Para Nereu Moura, os partidos que mais "emagreceram" na Assembléia Legislativa desde a última eleição foram o PFL, o PL e o PP. Na eleição de 2002, o PFL elegeu sete deputados, mas três mudaram de sigla. Rafael Greca e Cleiton Kielse foram para o PMDB e Nelson Garcia para o PSDB.
O PL ficou apenas com Chico Noroeste depois de perder Mauro Moraes e Edson Praczyk. No PP, a bancada foi reduzida pela metade com a saída de César Celeme e Geraldo Cartário. Permaneceram no partido Cida Borghetti e Duílio Genari.
Os dirigentes dos partidos pretendem continuar buscando novos reforços, já que a legislação permite as trocas partidárias para quem não vai disputar a eleição de 2006. A proibição vale apenas para os pré-candidatos a governador, deputado e senador.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas