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Depois de garantir o comando da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o que lhe permitirá fiscalizar os fundos de pensão, um feudo do PT, o PMDB garantiu o caixa bilionário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para Pedro Augusto Sanguinetti Ferreira, ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (Integração).

Sanguinetti, que substitui Guilherme Fernando Scandelai, com ligações petistas, terá R$ 12,14 bilhões para investimentos neste ano, dinheiro que pode ser usado para a abertura de novas agências da autarquia pelo Brasil afora, o que aumenta a visibilidade do partido e retorna em forma de votos. O INSS conta ainda com R$ 275,11 bilhões para o pagamento das aposentadorias e pensões, mas o dinheiro é vinculado a essas funções e não pode ser desviado para outras atividades.

Devagar, o ministro da Previdência, Garibaldi Alves, que é senador pelo PMDB, está preenchendo todos os cargos importantes do seu ministério com nomes ligados ao partido. Ao assumir a pasta, no início do ano, Garibaldi chegou a declarar que a Previdência era um "abacaxi", referindo-se às vinculações das verbas destinadas às aposentadorias e pensões.

Mas seu ministério tem muito mais do que isso. No caso dos fundos de pensão, o PMDB vai não só fiscalizar o patrimônio de R$ 512 bilhões das entidades que cuidam da previdência complementar, como também vigiar os passos dos dirigentes destas entidades, sempre ligados ao PT.

Fundação Palmares

A presidente Dilma Rousseff nomeou Elói Ferreira de Araújo, ex-ministro da Igualdade Racial, para chefiar a Fundação Cultural Palmares, do Ministério da Cultura. Eloi substitui Edvaldo Mendes Araújo, também do PT. Pelo menos por enquanto, a cultura é uma área dominada pelos petistas.

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