A ala governista do PMDB informou que não vai formalizar uma aliança nacional com o PT para a corrida à Presidência da República. Em jantar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto, integrantes do partido recusaram a vaga de vice em uma eventual chapa do presidente à reeleição.
De acordo com o líder do partido no Senado, Ney Suassuna (PMDB-PB), que participou do encontro, o motivo é prático: deixar o partido livre para fazer coligações e eleger o maior número possível de governadores e parlamentares. O apoio ao presidente seria informal.
- É o que nós estamos buscando: fazer uma frente, e que essa frente, essa frente pró-candidatura Lula, seria informal, teria o mesmo efeito e não amarraria o partido regionalmente - afirmou.
Uma nova reunião para tratar especificamente deste assunto foi marcada para quarta-feira entre o presidente Lula e lideranças do PT e do PMDB.
Durante o jantar, os peemedebistas também cobraram do presidente mais disciplina do PT, que, segundo eles, se recusa a cumprir acordo nos estados em que o PMDB tem candidato a governador com chances reais de vitória. Em caso de vitória do PT nas eleições para presidente, há compromisso de coalizão com a ala governista do PMDB.
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