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Preocupado com as armas do PT para garantir os mais importantes cargos do segundo escalão do governo, um batalhão de quase 200 peemedebistas oferece nesta quarta-feira (11) um jantar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O recado não poderia ser mais claro: lembrar que o PMDB é o maior partido da coalizão governista e, por isso, reivindicar a ampliação em qualidade e quantidade na participação em cargos-chave de ministérios e grandes estatais que administram. Algo em torno de R$ 6 bilhões.

O PMDB tem a certeza de que será atendido pelo presidente Lula - se não em tudo o que pedir, pelo menos em quase tudo. Depois de muitos anos de divisões internas, a legenda oferece agora a Lula um partido coeso. Espera em troca postos de peso em setores cruciais, como os de petróleo e infra-estrutura.

Embora esteja também pressionado pelos petistas, o presidente tem motivos para fazer a corte aberta aos peemedebistas. Seu segundo mandato está centrado no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que não sairá do papel sem a aprovação do Congresso. E o PMDB é fundamental na votação, do PAC e da prorrogação até 2011 da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e da Desvinculação das Receitas da União (DRU).

O plano do PMDB é exibir a força partidária, com a presença, no jantar, do maior número possível dos 92 deputados, 29 senadores, 5 ministros, 7 governadores, além de vice-governadores e prefeitos de capitais. Esse exército será chamado a agir para tentar neutralizar a oposição, se for mesmo instalada a CPI do Apagão Aéreo, que depende de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). s informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

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