Na tentativa de evitar conflitos entre grupos pró e contra impeachment no domingo (17), os órgãos responsáveis pela segurança pública dos estados planejaram convocações extras de policiais e reforços em medidas de prevenção.
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Em Curitiba, além de grupos pró e contra o impeachment, há a preocupação com a realização da Marcha da Maconha, que estava prevista antes dos protestos. A marcha foi antecipada em mais de um mês, segundo a organização, “para fugir das chuvas do fim de maio e aproveitar o sol do final de abril”. Por conta dela, os manifestantes contra Dilma tiveram que mudar o local do ato.
A cidade possui duas manifestações a favor do impedimento marcadas na Praça Santos Andrade, às 14h, no Centro; e em frente à sede da Justiça Federal, no Ahú, no mesmo horário; e outra contrária a uma possível deposição da presidente na Praça Rui Barbosa, às 13h.
A PM paranaense promete acompanhar os três eventos e diz que não há impedimento caso algum manifestante de um lado ou do outro queira estar também na marcha, contanto que não cause tumulto.
Outros estados
Em Goiás, uma portaria do governo prevê que as forças policiais possam ter as férias e escalas de folga suspensas por até dois meses caso haja conflitos urbanos e rurais após a votação da Câmara dos Deputados.
Além de acompanhar os protestos na capital, uma das prioridades das polícias no Estado será controlar os acessos a Brasília. O clássico do futebol local, Goiás e Vila Nova, também foi suspenso a mando do governo.
Já em Minas Gerais, além do policiamento normal, outros 2.000 homens, inclusive cadetes da academia militar, serão chamados para impedir que os grupos pró e anti-impeachment se encontrem. Os dois lados assistirão à votação em telões que ficam a cerca de 2 km de distância, na praça da Liberdade e praça da Estação.
“Estamos preparados caso as aproximações causem algum problema de ordem pública. Temos policiais filmando com câmeras, em tempo real, caso algum manifestante provoque a PM”, diz o tenente-coronel Gilmar Luciano.
Em São Paulo e na Bahia, as PMs prometem controlar estações de transporte público e abordar pessoas que estejam usando acessórios que possam colocar em risco a segurança dos manifestantes.
A capital paulista terá uma “varredura” dos locais previstos para as manifestações, o Vale do Anhangabaú (contra) e a avenida Paulista (a favor) já neste sábado (16) e os policiais pretendem ficar posicionados desde as 7h.
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