Pinga-fogo
Pela primeira vez um deputado que não tem vergonha de dizer que honra a Deus assume a presidência da Câmara.
Pastor Everaldo (PSC), quinto colocado na disputa presidencial em 2014, elogiando a vitória de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara Federal. Cunha também é evangélico.
A Associação de Praças do Estado do Paraná (Apra) reclama da maneira com que os policiais militares estão sendo tratados durante a ocupação da Assembleia Legislativa. De acordo com o presidente da Apra, Sargento Fontona, os policiais deveriam "receber muito mais do que estão recebendo". "Falta estrutura, logística, apoio para o nosso policial. O pessoal que entrou ontem [terça-feira] ao meio-dia, saiu apenas hoje [ontem] às 13 horas. Foram 25 horas de serviço", afirmou ele, confirmando que ontem os policiais "almoçaram normalmente" alguns soldados reclamaram de "estar passando a pão com margarina e café".
Resposta
Em nota encaminhada à coluna, a PM informa que os policiais militares "estão sendo devidamente alimentados e hidratados" e que o "local de prontidão possui cadeiras para que eles [policiais] possam, eventualmente, descansar". Ainda de acordo com o texto oficial, "as equipes se revezam em turnos para que não sejam utilizados por um longo tempo". A Assembleia Legislativa também se manifestou, informando que os policiais "estão recebendo total atenção da administração".
Escoltada
A deputada estadual Maria Victoria (PP) só anda escoltada depois da invasão de terça-feira na Assembleia. São três integrantes da polícia legislativa ao lado dela, à paisana. Dois homens e uma mulher. Na terça, Maria Victoria se trancou no banheiro durante a invasão e ligou para a mãe, a vice-governadora Cida Borghetti (Pros), para pedir escolta.
Fora do país
Por falar em Maria Victoria, em meio à confusão que toma conta da Assembleia, ela, Alexandre Curi (PMDB) e Felipe Francischini (SD) pediram autorização à Casa para se ausentar do país durante o feriado de carnaval. O requerimento foi aprovado ontem.
Assinou sem ler
Novato, o deputado Paulo Litro (PSDB) passou por uma situação no mínimo constrangedora na sessão de ontem na Assembleia Legislativa. No início dos trabalhos, a Mesa leu um requerimento da oposição, com a assinatura de Litro, pedindo que a Casa não agisse com violência para expulsar os manifestantes. "Eu não assinei isso. Achei que era o de comissão geral", afirmou o tucano, provocando riso em alguns colegas.
Água no chope
A Promotoria de Justiça de Proteção ao Patrimônio Público de Campo Mourão propôs ação civil pública contra o ex-prefeito de Luiziana José Claudio Pol (PMDB) por improbidade administrativa. Segundo o MP, ele teria desviado o único cilindro de oxigênio disponível na unidade de saúde do município para bombear chope durante uma festa particular, na virada do ano de 2012 para 2013. De acordo com a ação, a retirada do equipamento prejudicou o atendimento a uma paciente, que, na madrugada de 1º de janeiro de 2013, foi levada à unidade com suspeita de infarto. Pol comandou a cidade de 2009 a 2012.
Sempre o Sarney
Desde dezembro, ao menos 18 funcionários dos gabinetes dos ex-senadores José Sarney (PMDB-AP) e Gim Argello (PTB-DF), ocupantes de cargos comissionados (de livre nomeação), já foram transferidos para vagas em áreas administrativas, com salários de até R$ 8,1 mil. Assessores de políticos aliados do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), cujos mandatos se encerraram no início do mês estão sendo recontratados pelo Senado.
Colaboraram: Carlos Eduardo Vicelli, Euclides Lucas Garcia, Kelli Kadanus e Rogerio Waldrigues Galindo.
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