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| Foto: Wilson Dias/ABr

Integrantes de instituições representativas da imprensa discutiram ontem com empresários na Fecomércio, em São Pau­­­lo, a possibilidade de ingressar no STF contra o decreto que institui a terceira versão do Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). Para os representantes dos meios de comunicação, o programa colocaria em risco a liberdade de imprensa. A presidente da ANJ, Maria Judith Brito (foto), chamou o documento de excrescência. "Esse programa parece um samba do crioulo doido. Com o pano de fundo dos direitos humanos, tenta praticamente abarcar todos os setores para censurar todos os âmbitos da vida nacional", disse. Nesta semana, o ministro de Di­­­reitos Humanos, Paulo Vannu­­­chi, admitiu que o governo pretende rever alguns dos pontos po­­­lêmicos do projeto, incluindo os trechos que tratam da mídia.

Número

Duas comissões no Senado já conseguiram convocar o tesoureiro do PT e ex-diretor da Bancoop, João Vaccari Neto. Depois da Comissão de Direitos Humanos, ontem foi a vez de a CPI das ONGs aprovar a convocação. Além de Vaccari, também foram convocados o promotor que investiga o caso, José Carlos Blat, e o doleiro Lúcio Bolonha Funaro. Os depoimentos de Blat e Vaccari Neto ficaram marcados para próxima terça-feira.

Proibido 1

O TRE-PR proibiu João Arruda, empresário, pré-candidato a deputado e sobrinho do governa­­­dor Roberto Requião, de participar de "solenidades e eventos oficiais do governo do Paraná – das administrações direta e indireta, voltados à inauguração de obras públicas, de entrega de bens ou serviços públicos". A decisão liminar foi expedida pelo juiz auxiliar Juan Daniel Pereira Sobreiro, em resposta à ação movida pelo diretório regional do PRP.

Proibido 2

O advogado Guilherme Gonçalves, que defende João Arruda nessa ação, apresentou um embargo declaratório para tentar esclarecer a decisão do juiz. "Ele não é agente público, nem estamos no período de campanha eleitoral. Então, essa é uma decisão que tem um conteúdo de difícil compreensão", afirmou o advogado, que diz esperar que a situação seja revertida logo.

De pai para filho

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, pediu ao seu filho, o deputado estadual Reinhold Stephanes Junior (PMDB), que ativesse suas críticas à esfera local e não voltasse a citar o nome de personalidades do governo federal. No início deste mês, o deputado afirmou, durante discurso na Assembleia Legislativa, que o PT é "coisa do diabo e não serve para nada". "O Junior tem características próprias e possui divergências com o PT que são históricas", ressaltou o ministro.

Franceses

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, vai encaminhar ao presidente Lula, nos próximos dias, uma exposição de motivos, acompanhada de um relatório assinado por ele, recomendando a compra de 36 caças franceses Rafale para equipar a FAB. O impasse sobre a compra dos caças foi encerrado depois que uma comissão especial criada no Brasil pelo ministro Jobim foi à França e cobrou diretamente do governo francês a promessa feita pelo presidente Nicolas Sarkozy de redução de 10% do preço, além de outros esclarecimentos técnicos em relação a preço e transferência de tecnologia.

Pinga-fogo

"Uma coisa é o candidato, outra coisa é a campanha. Não sei por que o partido tem que esperar alguém lhe dizer que é candidato para começar a fazer propaganda. Pode fazer logo, deve fazer o quanto antes."

Do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, defendendo que o PSDB deveria ter mais autonomia e não esperar o governador José Serra assumir que é candidato para começar a fazer propaganda.

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