Após receber uma denúncia, policiais militares detiveram 15 pessoas em uma chácara em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Quando a polícia chegou ao local, dezenas de pessoas fugiram e foram encontrados equipamento e materiais usados para fazer e soltar balões, além de uma bandeira que representa grupo de baloeiros.

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Os policiais não sabem se o grupo se preparava para a soltura do balão ou se aguardava sua queda. A estrutura do balão não foi encontrada. Suspeita-se que ela teria queimado. A julgar pelo tamanho da bandeira (16m x 6m), a polícia acredita que o balão fosse gigante.

Dos 15 detidos, dois eram menores de idade. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública, eles não serão indiciados porque não há provas de que os detidos estavam soltando o balão. A secretaria informou que o balão teria descido queimando antes de tocar o chão.

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Também foram apreendidos um equipamento usado para inflar balões e a boca do balão, segundo informações da polícia. Em um veículo, foram encontrados papel de seda e cola.

O local em que aconteceram as detenções localiza-se perto da chácara do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no subdistrito de Riacho Grande.

Os detidos foram conduzidos ao 3º Distrito Policial de São Bernardo do Campo, que vai instaurar inquérito para apurar a ocorrência.

De acordo com o tenente Marcelo Robis Nassaro, porta-voz da Polícia Militar Ambiental de São Paulo, grupos voltados a essa prática têm evitado soltar balões nas cidades. O policial afirma que a nova estratégia é alugar chácaras.

Fabricar, transportar, comercializar ou soltar balão é crime ambiental, cuja pena varia de um a três anos de prisão e multa de R$ 5.349,63.

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