Em mais um balanço parcial, divulgado na tarde desta segunda-feira, a polícia confirma 78 locais de ataques, com 93 alvos no total, em todo o estado. De acordo com o comandante da Polícia Militar, coronel Eliseu Eclair, 40 locais foram atacados por homens em motos e carros, armados com coquetéis molotov; 26 locais foram atacados a tiros; e 11, com artefatos explosivos, como aquele que danificou o prédio do Ministério Público, no centro de São Paulo.
Pelos dados da polícia, 22 ônibus foram incendiados. Ao todo, 32 agências ou postos bancários e 12 postos de gasolina foram atacados. Eclair afirma que duas pessoas foram mortas em confronto com a polícia. Com elas, foram apreendidas uma metralhadora e duas espingardas. Doze pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento com os atentados. Alguns suspeitos ainda prestam depoimento, mas Eclair afirma que seis deles têm longa ficha criminal. Cinco pessoas ficaram feridas: um vigilante e quatro civis. Eles estariam perto de pontos atacados, especialmente agências bancárias.
Eclair afirmou que novas ondas de ataques podem ocorrer até o fim das eleições, mas não conseguiu explicar as razões para isso.
- Teremos salves (gíria dos presos para ataques) até as eleições. Está claro o porquê. Primeiro é ataque ao partido a depois ao partido b - afirmou.
De acordo com o coronel, a forma de agir dos criminosos mudou e eles tentaram evitar o confronto com a polícia. Segundo ele, também houve menos ataques a ônibus por causa do trabalho de fiscalização da polícia. Ele afirmou que, nesta terça-feira, haverá viaturas da polícia em todos os corredores e terminais de ônibus e a população poderá sair com tranqüilidade para o trabalho.
Reforma tributária eleva imposto de profissionais liberais
Dino dá menos de um dia para Câmara “responder objetivamente” sobre emendas
Sem Rodeios: José Dirceu ganha aval do Supremo Tribunal Federal para salvar governo Lula. Assista
Além do Google, AGU aumenta pressão sobre redes sociais para blindar governo