Pelo menos seis índios do acampamento de Porto Cambira, localizado às margens da rodovia MS-156 em Dourados (a 220 quilômetros ao sul de Campo Grande/MS), foram presos acusados de participação no assassinato dos policiais civis Rodrigo Lorenzato e Ronilson Bartie. O outro policial que fazia parte do grupo, Emerson Gadani, escapou do massacre por ter se fingido de morto.
Segundo a Polícia Civil de Dourados, no final da tarde de sábado os policiais, que estavam de plantão, receberam a informação de que o foragido Wilson Rodrigues da Silva estaria escondido no acampamento dos índios.
Silva estava sendo procurado desde a última sexta-feira, acusado de ter matado o pastor evangélico Sinforino Ramirez na Vila Erondina, em Dourados.
Já era noite quando os policiais chegaram ao acampamento para fazer as diligências. Como estavam em carro descaracterizado, teriam sido confundidos pelos índios como seguranças dos fazendeiros e no confronto os policiais civis teriam sido agredidos a pauladas e facadas. Os índios conseguiram tomar a arma dos agentes e atiraram contra as vítimas.
O policial Emerson Gadani fingiu estar morto e sobreviveu. Ele está internado no Hospital Evangélico de Dourados e ainda não foi ouvido no inquérito que apura o caso.
Para resgatar os corpos do acampamento e socorrer o policial Emerson Gadani, foram deslocados para o acampamento equipe das polícias Federal, Civil e do DOF (Departamento de Operações de Fronteira). Ainda na noite de sábado cinco índios haviam sido presos. A polícia está agora a procura dos outros três foragidos, entre eles o líder do acampamento, o capitão Carlito Oliveira, que depois do confronto desapareceu da região.
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