A polícia investiga a hipótese de o assassinato da menina Gabrielli Cristina Eichholz, de 1 ano e 7 meses, ter ocorrido fora do templo da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Joinville, onde a menor foi encontrada agonizando dentro da pia batismal, no último sábado. O laudo do Instituto Médico Legal (IML), constatou estrangulamento, um corte na cabeça e violência sexual.
Na manhã desta segunda-feira, a polícia fez um levantamento do suposto local do crime. De acordo com o delegado Rodrigo Bueno Russo, responsável pelo inquérito, um perito acompanha a equipe de investigação para tentar apurar a duração do crime e as posições em que estavam a vítima e o assassino.
Ainda no sábado, um homem que teria sido visto junto com a menina chegou a ser preso. Depois de prestar depoimento, no entanto, foi liberado por falta de provas. A polícia deve ouvir todas as pessoas que estavam no culto - cerca de 200, entre religiosos e convidados - naquele dia. Durante o sábado e o domingo, pastores, testemunhas e uma professora foram ouvidos. Nenhum deles percebeu qualquer movimentação diferente na Igreja.
Homem se identificou como pai
Gabrielli foi levada ao templo às 9h de sábado pela prima da mãe, que mora com a família da menina perto da Igreja Adventista. Enquanto os adultos acompanhavam o culto, a menina teria ficado aos cuidados de uma recreadora, com outras crianças, numa sala nos fundos do templo.
De acordo com Andréa Pereira, mãe de Gabrielli, a prima disse que de dez em dez minutos ia até a sala para ver se a menina estava bem. No final do culto, a prima e o namorado foram buscar a menina e a recreadora disse que o pai tinha acabado de levá-la. Um dos pastores comunicou o desaparecimento e, minutos depois, ela foi encontrada dentro da pia batismal, uma espécie de tanque usado para o batismo dos membros da igreja.
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