Um dos quatro ex-seguranças acusados de envolvimento nas mortes de Paulo César Farias e de sua namorada, Suzana Marcolino, o policial Josemar Faustino dos Santos disse à reportagem nada ter a ver com o ocorrido na casa de praia de PC, em junho de 1996.Ele afirma, porém, que não tem como dizer se a namorada de PC se matou ou se foi assassinada.
A única tese adotada pela defesa dos ex-seguranças, cujo advogado é patrocinado por um irmão de PC, é de que Suzana matou Paulo César e depois se suicidou."Pode até ter sido duplo homicídio, mas não tenho nada a ver com isso", disse Josemar, durante o intervalo do julgamento dos réus, em Maceió.
O réu disse que teve "falta de sorte" porque não iria trabalhar naquele dia, mas acabou substituindo outro funcionário. A Promotoria denunciou todos os ex-seguranças que estavam trabalhando na data.
Josemar ainda se disse inocente sob a alegação de que, quase 17 anos depois, não houve "queima de arquivo" de nenhum réu ou testemunha. Além disso, afirmou que não aumentou seu patrimônio desde então. "Até hoje não tenho um carro", disse.
O policial deve prestar depoimento, já na fase de interrogatório do julgamento, até o início da noite de hoje.Além dele, foram acusados os colegas Adeildo dos Santos, Reinaldo de Lima Filho e José Geraldo da Silva.
Desaprovação de Lula e inelegibilidade de Bolsonaro abrem espaços e outros nomes despontam na direita
Moraes ameaça prender Cid em caso de omissão na delação: “última chance”
Como fica a anistia após a denúncia da PGR contra Bolsonaro; ouça o podcast
Moraes manda Rumble indicar representante legal no Brasil, sob risco de suspensão
Deixe sua opinião