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O plano de segurança elaborado pelas polícias Civil e Militar para o réveillon não foi alterado em função dos últimos acontecimentos violentos na cidade. De acordo com reportagem publicada nesta sexta-feira pelo jornal O Globo, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Hudson Aguiar, e o chefe de Polícia Civil, Ricardo Hallak, disseram que vão repetir o esquema de policiamento da virada de 2005 para 2006, considerado um sucesso.

A única mudança prevista será no efetivo de policiais militares nas ruas, que aumentou 20% em relação ao ano passado: serão 14.234 PMs no policiamento ostensivo em todo o estado. O esquema contará também com 6.500 homens da Polícia Civil - três mil na capital, 500 na Baixada Fluminense e três mil no interior - para reforçar o atendimento às ocorrências nas delegacias e carceragens.

A PM utilizará 1.307 carros, 370 motos, dois helicópteros, duas lanchas e dez reboques no policiamento da virada do ano. Também haverá 32 torres de observação em Copacabana, Leme, Ipanema e Leblon, de onde os PMs terão visão ampla das imediações. As linhas Amarela e Vermelha, assim como a Avenida Brasil, as estações do metrô, os terminais rodoviários e a Central do Brasil, entre outros pontos, receberão reforço no policiamento. Tudo como no réveillon passado, segundo a PM.

Em entrevista à rádio CBN, o secretário de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, Astério Pereira, afirmou que os ataques contra a cidade não irão se repetir. De acordo com o secretário, informações do serviço de inteligência da secretaria de Segurança Pública garantem que o réveillon será tranqüilo na cidade.

Para Astério Pereira, qualquer ataque que possa acontecer agora será obra de oportunistas, ações pontuais que não tem relação com a disputa de forças entre as facções criminosas da cidade e as milícias que ocupam comunidades. "Na grande crise de São Paulo foram 258 ataques na primeira noite. Posteriormente, o serviço de investigação detectou que apenas 52 eram ações do PCC. Os outros ataques eram de oportunistas", explicou o secretário, que afirmou ainda que a situações nos presídios da cidade é tranqüila.

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