Com o noticiário político em polvorosa, fica difícil acompanhar tudo que está acontecendo. Está com aquela sensação de não saber direito o quê está acontecendo? Portanto, aproveite o fim de semana e relembre as principais notícias que envolvem a política, no Paraná e no país.
1. Troca de ministros
Nesta semana, três novos personagens passam a habitar o alto escalão do Palácio do Planalto: Edinho Silva (PT), Henrique Alves (PMDB) e o filósofo Renato Janine Ribeiro.
Edinho vai substituir Thomas Traumann no Ministério das Comunicações. Na quarta-feira (25), Traumann pediu demissão do cargo, depois de desgaste excessivo envolvendo o vazamento de um documento de análise, no qual a pasta criticava ações do governo. Edinho, que tem histórico de liderança dentro do PT, deve tomar posse no dia 30 de março.
Renato Janine Ribeiro entra no lugar de Cid Gomes (PMDB), que se demitiu depois de protagonizar um atrito com parlamentares na Câmara dos Deputados, na semana passada. Na sexta-feira (27), a presidente Dilma Rousseff também anunciou o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves(PMDB) como novo ministro do Turismo.
2. Investigação sobre obra no TC
O Tribunal de Contas do Paraná (TCE) – órgão para o qual é atribuída a função de ficar de olho nas finanças dos outros entes públicos – terá de se explicar sobre uma licitação para construção de um prédio anexo à sede do Tribunal. No ano passado, os trâmites para a obra foram cancelados porque um dos diretores do órgão foi flagrado recebendo dinheiro em espécie da empresa vencedora do certame. Nesta semana, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apresentou à Justiça as provas do esquema de favorecimento de uma construtora, que não tinha a melhor proposta. Gravações mostraram que o ex-presidente do TCE sabia do esquema.
3. Empresários no sistema penitenciário
O juiz federal Sérgio Moro, que comanda a Operação Lava Jato, determinou a transferência de 12 presos que estavam na carceragem da Polícia Federal (PF) para o Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais. O motivo foi a superlotação da carceragem da PF. Lá, eles viverão a rotina dos demais detentos. Os 12 presos vão ficar em quatro celas da ala de presos especiais do CMP, ocupada por quem tem curso superior. Cada uma das celas tem três camas e o banheiro é coletivo – será dividido com cerca de 100 presos do CMP. A água do banho não tem aquecimento. Ainda sobre a Lava Jato: nesta semana, a Justiça Federal no Paraná também iniciou a ação penal contra o tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e outras 25 pessoas; todas envolvidas no esquema de corrupção e lavagem de dinheiro investigado na Lava Jato.
4. Operações contra corrupção e as cinco CPI’s
A operação Publicano, do Gaeco, está em andamento e envolve uma investigação que já é feita há nove meses. A verificação diz respeito a uma rede de propina envolvendo fiscais e funcionários da Receita Estadual de Londrina e do alto escalão do órgão em Curitiba, suspeitos de enriquecimento ilícito. Segundo as apurações, empresários confessaram pagamentos de até R$ 200 mil em subornos para bloquear cobranças milionárias em impostos estaduais. 23 pessoas já foram indiciadas por suposta participação no esquema. Ainda não está confirmado, mas a Publicanos pode ter relação com outra operação, batizada Voldemort. Neste esquema, haveria fraude em licitações e contratos para manutenção de veículos oficiais do governo do Paraná por um período de dois anos. Sete pessoas foram denunciadas, entre elas, um primo do governador Beto Richa (PSDB). Mas, veja só... Uma manobra da base aliada na Assembleia Legislativa fez com que fossem instaladas, de uma só vez, cinco CPIs com temas como maus-tratos contra animais e explosões de caixas eletrônicos. Como o artigo 36 do regimento da Casa só permite o funcionamento simultâneo de exatas cinco CPIs, o Legislativo não teria como entrar na investigação dos escândalos.
5. Ouvidor em Curitiba: primeiros passos
Em uma eleição tumultuada, o advogado Clóvis Costa foi eleito na quinta-feira (26) ouvidor do município de Curitiba. No papel, Costa precisará, primeiro, organizar o funcionamento da instituição. Segundo Costa, a primeira medida será “convocar a sociedade civil” para formular o regimento interno da ouvidoria. Paralelamente, será necessário equipar o órgão com ferramentas de comunicação com a população. Segundo Costa, a Câmara deve fornecer um ramal telefônico 0800 para a ouvidoria, assim como um canal de comunicação online.
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