O governo pretende submeter ministros de Estado, deputados, senadores, diretores de autarquias e dirigentes partidários, principalmente tesoureiros, a um acompanhamento mais rigoroso de sua movimentação financeira para detectar suspeitas de lavagem de dinheiro. Essas deverão ser algumas das "Pessoas Politicamente Expostas", chamadas de Peps, segundo o ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça). Ele disse que o governo poderá dispensar o envio de projeto ao Congresso para criar as Peps, podendo instituí-las por meio de decretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), as declarações do ministro são totalitárias, arbitrárias, autoritárias e antidemocráticas.
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