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Apesar da decisão do TSE sobre a verticalização, a cúpula do PMDB do Paraná saiu empolgada da reunião ontem em Brasília com o presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati, e com o candidato a presidente Geraldo Alckmin. O grupo declarou apoio e disse que o ideal seria uma aliança entre os dois partidos. "Eles agradeceram, e Tasso se comprometeu a ligar para Requião para conversar sobre a possibilidade", disse Dobrandino da Silva, presidente estadual do PMDB.

Valeu – Além de Dobrandino, participaram da visita os deputados estaduais Antônio Anibelli e Alexandre Curi, além do chefe da Casa Civil, Rafael Iatauro. O deputado federal Max Rosenmann representou a bancada. O senador Alvaro Dias (PSDB) também participou. Apesar de ter sido realizado em meio a muita confusão sobre alianças, o grupo acredita que o encontro foi válido. "Não foi uma viagem perdida", disse Dobrandino.

Valor – Segundo Alexandre Curi, Geraldo Alckmin se mostrou disposto a fechar uma aliança porque "sabe da expressão do PMDB do Paraná", que tem 14 deputados estaduais e 8 federais e mais de 200 prefeitos que apoiariam sua candidatura a presidente. No plano nacional, o PMDB está dividido, 10 estados manifestaram apoio ao tucano, outros estão neutros e alguns defendem o apoio ao PT.

Fogo amigo – O presidente do PMDB de Curitiba, Doático Santos, ironizou a viagem da cúpula do partido a Brasília para declarar apoio ao PSDB. "O TSE acabou com o vôo da alegria", disse. A decisão sobre a política de alianças foi uma ducha de água fria nas pretensões dos tucanos e dos partidos de direita.

Pesadelo – "Se estava ruim, agora ficou bem pior." A avaliação é do deputado estadual Reni Pereira (PSB), sobre as novas regras que devem empurrar o partido na aliança com o PT. O PSB estava sendo contabilizado na frente de oposição em torno da candidatura de Osmar Dias (PDT), mas como nacionalmente deve formalizar a aliança com Lula, será forçado a mudar radicamente de lado no Paraná. "Estreitou o caminho para nós e acertou a vida do Lula", disse.

Mudança – O líder do PFL, Plauto Miró Guimarães, prevê que finalmente vai acabar o "fisiologismo" do PMDB no Brasil porque o partido vai ter de tomar uma posição. "É um novo momento para a política brasileira", diz.

Rejeição – O prefeito de Nova Olímpia e presidente da Associação dos Municípios do Paraná, Luiz Sorvos (PDT), afirmou que acredita na candidatura do senador Osmar Dias (PDT) ao governo do estado e, inclusive, na vitória de Osmar. "O governador Roberto Requião tem uma rejeição muito grande junto aos prefeitos no interior do estado."

Frustração – Luiz Sorvos disse também que a ida de deputado estaduais do PMDB a Brasília, para conversar com o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati, de nada adiantou com a nova resolução do TSE. "Agora não podem mais buscar coligação com os tucanos, como pretendiam."

Roupa nova – O vice-governador Orlando Pessuti (PMDB) disse ontem, em encontro com a Associação dos Municípios do Norte Pioneiro (Amunorpi), que reeleição não é o termo mais adequado para a candidatura de Roberto Requião. "Estamos preparando um novo plano de governo que dará continuidade aos avanços que tivemos, mas com coisas novas", afirmou. "Será um novo mandato."

Exceção – O presidente da Amunorpi e prefeito de Quatiguá (Norte do estado), Efraim Bueno de Morais (PMDB), disse que "quase 100%" dos 27 prefeitos da região apóiam a candidatura do governador Roberto Requião. "Há apenas uma dúvida", disse.

Leilão – O pré-candidato ao Senado pelo PV, Paulo Salamuni, diz que a decisão do TSE sobre a verticalização foi correta. "Só não interessa a quem é fisiológico. Acaba com o leilão eleitoral e impede essa história de apoiar o Lula de manhã e o PSDB à tarde, como está fazendo o PMDB local", disse.

Pinga-fogo

* O TRE comemorou ontem o aniversário de 61 anos de instalação

* Para marcar a data, o desembargador Clotário Portugal Neto comandou as festividades, com a inclusão da foto do desembargador Ulysses Lopes na galeria dos ex-presidentes do TRE-PR

* A Câmara Municipal de Curitiba aprovou ontem um projeto de lei que autoriza a prefeitura a trocar o piso tipo petit-pavê, por outro tipo de calçamento, nas praças, calçadas, áreas de ponto de ônibus do transporte coletivo e estações-tubo

* Se sancionada, a lei não obriga, apenas autoriza a administração, que pode por vontade própria trocar o calçamento

* O vereador José Roberto Sandoval (PSC) foi apontado como candidato oficial da Igreja Assembléia de Deus para disputar o Senado.

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