Os candidatos à presidência do Senado, Tião Viana (PT-AC) e José Sarney (PMDB-AP), concordaram com a lista de 12 exigências impostas pelos tucanos para apoiar uma das candidaturas.

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Entre as 12 exigências do PSDB estão independência e soberania do Congresso Nacional, respeito às oposições, rodízio automático nas relatorias de medidas provisórias, compromissos com as reformas que constituem instrumentos para superar a crise, priorizar a reforma tributária; democratizar a participação dos senadores nos veículos de comunicação da Casa, transparência na gestão e não impedir e dificultar criação de CPIs.

Depois de uma hora de reunião com o senador Sarney, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM), disse que a bancada deve escolher ainda nesta quarta-feira (27) o nome que apoiará na eleição do Senado.

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"Já valeu a pena o PSDB ter demorado tanto para decidir. Nós vamos reunir a bancada e a bancada vai se pronunciar para mandar a mais breve resposta à nação. Se possível, ainda hoje", afirmou, despistando sobre quem o partido apoiará. "A experiência do senador Tião é bastante para ele ser qualquer coisa no país e, sem dúvida, o presidente Sarney é mais que experiente", completou.

Além do fato de ambos apoiarem as exigências do PSDB, o líder tucano avisou que antes da decisão, os senadores do partido vão ponderar outros aspectos. Ele, porém, não revelou quais são esses pontos. Apenas afirmou que a eleição de 2010, para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não será levada em conta na decisão.

"Acho que o próprio presidente Lula sabe disso, que uma banda do PMDB estará conosco em 2010. Agora, não vai ser por causa de presidência do Senado. Outros fatos vão pesar", afirmou Arthur Virgílio, lembrando que os dois candidatos também concordaram com as pretensões do PSDB de ocupar duas comissões da Casa, além da 1ª Vice-Presidência e a 4ª Secretaria. "Nós temos direito a cargos da mesa. Não precisamos barganhar", afirmou.