Se a quarta e última manifestação contra a presidente Dilma Rousseff reuniu menor público, a adesão dos políticos de oposição – em especial os do PSDB – cresceu. Os tucanos procuraram dividir o protagonismo nos atos pelo impeachment com os líderes dos movimentos que estão nas ruas desde março e sinalizaram apoio a um eventual governo Michel Temer (PMDB-SP), caso o vice assuma o Palácio do Planalto.
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O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), foi a ausência que mais chamou a atenção neste domingo, 13. Das quatro manifestações de 2015, o candidato derrotado na eleição do ano passado participou apenas da ocorrida em agosto. Segundo sua assessoria, Aécio passou o dia em um compromisso familiar.
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Em São Paulo, onde foi registrado o maior ato, o tucano mais bem recebido foi o senador José Serra (PSDB-SP). O parlamentar chegou à Avenida Paulista no meio da tarde e ficou cerca de 20 minutos próximo ao carro de som grupo Vem Pra Rua, que virou ponto de encontro dos tucanos.
“Eu também acredito que a mobilização das ruas é a única forma de mudar o Brasil”, discursou Serra. Aos jornalistas, o senador afirmou que, caso haja um novo governo comandado por Temer, um eventual acordo com o PSDB será feito em bases programáticas. Outro senador tucano que fez discurso foi Aloysio Nunes Ferreira, candidato a vice na chapa de Aécio. “Estou aqui para dizer que não vai ter golpe, vai ter impeachment. Queremos pôr fim a um governo que não deveria ter começado”, afirmou.
Políticos do PSDB, como o senador Cássio Cunha Lima (PB), e os deputados Otávio Leite (RJ) e Nelson Marchezan Júnior (RS), também foram a atos no Rio e em Porto Alegre.
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