O pouso forçado do Fokker-100 que causou pânico entre os passageiros do vôo JJ3805 da TAM, na noite de quarta-feira (21), em Campo Grande, reacendeu o debate sobre a segurança desse modelo de aeronave. Desde 1991, foram pelo menos 20 ocorrências, entre incidentes e acidentes, com Fokker-100 no Brasil. No mais grave deles, em 1996, 99 pessoas morreram em São Paulo.
As duas companhias aéreas que operam esse tipo de aeronave no Brasil, a TAM e a Ocean Air, garantem que o Fokker-100 é seguro. As empresas, no entanto, têm planos diferentes para o modelo: até o ano que vem, a TAM pretende aposentar os 19 Fokker-100 que fazem parte de sua frota de cem aeronaves. Já a Ocean Air, que atualmente tem dez desses aviões (metade de sua frota), planeja comprar mais seis deles ainda neste ano.
As empresas afirmam que, apesar da falência da Fokker no fim dos anos 90, não há problemas de manutenção ou falta de peças. De acordo com a Ocean Air, nunca houve qualquer incidente com seus aviões Fokker-100. A TAM afirma que tem dois centros de manutenção, um em Guarulhos (SP)e outro em São Carlos (SP), que garantem a segurança dos passageiros.
Segundo a TAM, a substituição dos Fokker-100 não está relacionada a problemas de segurança da aeronave. Com uma frota mais nova, diz a TAM, caem os custos operacionais e de manutenção. O plano da companhia é terminar este ano com seis dessas aeronaves. Até o ano que vem, todas serão substituídas.
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