Nem Dilma, nem Serra. A tendência do PP é ficar neutro nas eleições sem se coligar formalmente com a presidenciável do PT ou com o tucano José Serra. Na tentativa de atrair o partido do deputado Paulo Maluf (SP) , Dilma Rousseff entrou ontem na operação política, sem resultado. Um fato, porém, animou os petistas: diminuíram as chances de o PP apoiar o PSDB depois que a parceria entre os dois partidos naufragou no Rio Grande do Sul.

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"Até a última semana de maio, vamos ter um posicionamento de todos os Estados sobre a aliança nacional", afirmou o presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ). Cortejado para a vaga de vice na chapa de Serra, Dornelles almoçou ontem com Dilma, acompanhado do ministro das Cidades, Márcio Fortes, o único representante do partido na Esplanada.

"O importante é que a direção do PP autorizou seus integrantes a continuarem no conselho político da campanha de Dilma e a reforçarem os comitês de apoio a ela", disse o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

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