Neste início de caminhada a favor de Geraldo Alckmin, Beto Richa só não contava com a explosão do secretário-geral do PPS paranaense, Rubico Camargo. Embora o partido de Rubens Bueno esteja nacionalmente na chapa do PSDB e Richa tenha dito que "adora ter o PPS trabalhando" com ele por Alckmin, Rubico criticou a nomeação do prefeito como coordenador de campanha. "Um partido em cacos, um prefeito em cima do muro, uma coordenação dividida. É o começo da campanha de Alckmin", afirmou o secretário do PPS. "Os tucanos estão em frangalhos. O Beto Richa um dia está com o Requião e em um outro, com o Osmar Dias. O único palanque oficial para o Alckmin é o do Rubens Bueno. O PDT não pode e o Requião não vai dar. É lamentável que o único palanque legítimo para receber Alckmin, dos partidos aliados, acabe alijado", disse.
Rubico Camargo foi escolhido para ser membro da coordenação da campanha de Geraldo Alckmin no Paraná pelo presidente do PPS, Roberto Freire. João Elísio foi indicado pelo senador Jorge Bornhausen (PFL). Já Beto Richa foi o escolhido pelo senador e presidente federal do PSDB, Tasso Jereissati. As declarações do pepessista irritaram os tucanos. "O Beto não pediu nada. Foi indicado pela direção nacional. Todos os partidos terão lugar na coordenação. Mas temos de analisar a representatividade de cada um", afirmou o presidente do PSDB no Paraná, Valdir Rossoni. "O prefeito de Curitiba não pode ser afrontado dessa forma. Ele extrapolou sua autoridade. Temos de trabalhar juntos. E quanto às críticas ao partido, ele que vá cuidar do dele e ver onde vai parar." (CCL)
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Teólogo pró-Lula sugere que igrejas agradeçam a Deus pelo “livramento do golpe”
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”