O PPS entrou com representação nesta segunda-feira na Corregedoria da Câmara para que seja apurada a denúncia de mau uso da Polícia Legislativa por parte do presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS). Segundo a revista "Veja" desta semana, agentes deste órgão da Câmara intimidaram três pessoas que afirmaram que o deputado federal Policarpo (PT-DF) comprou votos nas eleições do ano passado.
De acordo com a publicação, o argumento da Polícia Legislativa para convocar o sem-terra Francisco Manoel do Carmo, o lavador de carros Edmilson Almeida Lopes e o vigilante Paulo Batista dos Santos foi o de apurar um suposto crime de chantagem cometido pelos denunciantes. Eles confirmam que Policarpo pagou R$ 4 mil para obter o voto de 39 sem-terra.
PPS diz que a situação configura "claro desvio de função da Polícia Legislativa, que poderia estar sendo usada politicamente para intimidar o grupo que acusa o deputado Policarpo de compra de votos". O partido afirma ainda que, se existe a denúncia de chantagem, Marco Maia e o próprio deputado Policarpo deveriam ter feito um pedido de investigação ao Ministério Público ou à Polícia Federal. O PPS também estuda tomar medidas judiciais, se for necessário.
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